Uma droga chamada amor

(daqui)

Andei pensando esses dias, como a droga do amor já me fez fazer cada coisa, que eu normalmente jamais faria. Particularmente, eu odeio me apaixonar, você fica besta, faz muitas besteiras e depois sai completamente magoada. Claro que não é sempre que isso acontece, mas comigo, quase sempre.

Muitas vezes já cheguei a deixar de fazer coisas que eu gosto, que me faziam bem, por causa de um amor, por causa de alguém que nem se importava comigo, que nem sabia que eu existia. Aí você pensa, nunca mais me apaixono, mas quando percebe, aí está você, apaixonada de novo. Completamente cega.

Talvez alguns digam que existe um lado bom em se apaixonar, mas será mesmo? Até agora não cheguei a encontrar. Existe é claro, os momentos em que o amor é correspondido, mas para mim, ele sempre termina de um jeito que deixa profundas marcas. Sempre. Nunca isso mudou, e acredito que nem vá mudar.

Acho que nunca vou entender aquelas garotas, que reclamam por não ter alguém, quando chega o dia dos namorados. Por favor, eu fico feliz nessas horas. Sinto-me livre, bem, e não preciso que alguém chegue e estrague tudo. Alguém que vai passar, me deixar apaixonada, e depois some, sem nem ver o estado em que fiquei. Além do mais, sou vingativa, muito vingativa. 

Jamais deixarei barato para você, que passou, se mostrando e me deixando fora de mim, e logo depois desapareceu, como se jamais tivesse existido. Deixando-me largada em um canto, ouvindo músicas melosas - que eu particularmente detesto.

Já faz um quase ano desde a última vez em que me apaixonei para valer. Mas jamais esqueci aquele garoto. Talvez me perguntem onde ele está, ora, ele desapareceu, assim como todos os outros antes dele.

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Sou extramente chata, vamos, admitam. Enjoei demais do layout do blog, gostei dele no começo, mas ficou simples demais (e olha que eu gosto de layouts mais simples), nem cabeçalho tem! Ou seja, já estou pensando em um novo, mas ando muito ocupada e sem ideias, por isso talvez demore um pouco até eu trocar.